domingo, 28 de novembro de 2010

Coisinhas

Nordeste Gourmet: falta ainda uma aula. Acho que vale a pena.


Receitas: atendendo a pedidos, vou criar uma página de receitas. assim que conseguir juntar as receitas retroativas, lanço.


Comentários: leio todos, com todo carinho. São sempre bem vindos. 


Site compra coletiva: Já fiz a visita. Terminando o NE Gourmet, ele será postado.





Nordeste Gourmert - Expositores


Tirando os stands de vinho, que são aquela alegria, não achei muita graça na área de exposição do evento. Confesso que não passeei muito, priorizei as aulas. Ainda assim, visitei um por um. As poucas perguntas que fiz, foram respondidas sem muita disposição. Não é exatamente uma crítica, somente uma reflexão: mais entusiasmo geraria mais curiosidade. Enfim... 

Ainda bem que sempre há exceção 

Você sabia que o café servido atualmente no restaurante do Jamie Oliver, em Londres, vem da Chapada Diamantina, mais precisamente em Ibicoara, que é gourmet, orgânico e biodinâmico?

Numa destas andanças, no boxe da Perini, conheci Juleilda. Uma moça super simpática, de nome difícil e fala fácil! Começamos a conversar: contei do blog, ela me ofereceu um café, e por aí fomos. De um jeito bem mansinho (simplicidade sempre!) ela vai me contando que o café vem da chapada, que é orgânico, que já é exportado há algum tempo e que dali a 20 dias, começaria a ser vendido na Perini, dando inicio a distribuição aqui no Brasil. 

O marido dela, Luca, se juntou ao papo, gente fina. Cito que há tempos li a fascinante história do açúcar orgânico Native. Na época, fiquei bastante impressionada com a adaptação que as máquinas sofriam para que seu peso não comprimisse o solo, sobre o laboratório de pragas e outros detalhes que lembrava. Ele me explicou que possuem os mesmos certificados, logo, os mesmos procedimentos. Pra se ter noção, além das condições que citei, a astrologia é levada em consideração. Além de orgânicos, eles são biodinâmicos. Brinquei que eles fizeram o sonho hippie de plantação tornar-se viável!

Brincadeiras à parte, fiquei muito feliz com esta descoberta. Me faz pensar que nem tudo está perdido. Senti orgulho de conhecer este casal de baianos que produzem um produto de tão boa qualidade, ecologicamente correto e, o mais importante, exportam para o mundo!
Pretendo ir visitá-los, ver o processo de perto e postar, quem sabe, aqui para vocês. 

O café chama-se Natura Gourmet, achei muiiito bom. Não sou muito entendedora, tomo sempre com leite. Mas se o Jamie aprovou quem somos nós para duvidar, né?



ESCLARECIMENTOS PERTINENTES:
(do site do Natura Gourmet)
É um café Gourmet! E é um café Orgânico! Mas, o que significa isso?
A classificação “café gourmet” corresponde às características superiores de qualidade do café, produzido apenas partir de grãos da espécie Arábica. São cafés que atingem notas elevadas de doçura, acidez, corpo e aroma.
Já a indicação “café orgânico” refere-se ao café produzido a partir da agricultura orgânica, e fundamenta-se em princípios agro-ecológicos e de conservação de recursos naturais, sem a utilização de fertilizantes químicos ou pesticidas, ou quaisquer outros produtos químicos nocivos á saúde humana ou da fauna local.
Processo biodinâmico e a formação do ORGANISMO AGRÍCOLA
Rudolf Steiner, filósofo austríaco que teceu os conceitos da antroposofia, foi procurado já naquela época por um grupo de agricultores preocupados com os possíveis efeitos nocivos derivados da introdução na agricultura de conceitos de produção em massa originados na revolução industrial.
Ele então pediu um tempo para pensar e conclui um ciclo de importantes palestras sobre a agricultura. Daí surgiu o modelo de agricultura criado em 1924 por Rudolf Steiner. Segundo ele “A Agricultura é o fundamento de toda cultura, e ela tem algo a ver com todos, e com cada ser humano”.
Ou seja: agricultura biodinâmica é a renovação do manejo agrícola, que devolve à agricultura a força criadora perdida durante o processo de industrialização e produção em massa.
A Agricultura Biodinâmica quer ajudar aqueles que lidam no campo a vencer a unilateralidade materialista na concepção da Natureza, para que eles possam cada um por si mesmo, achar uma relação espiritual–ética com o solo, com as plantas, com os animais, com o cosmo (sol, lua e planetas) e com os seres humanos.
Na Agricultura Biodinâmica é possível abster-se de tudo que hoje em dia parece ser imprescindível, e não usam adubos nitrogenados minerais, pesticidas sintéticos, herbicidas e hormônios de crescimento etc.
Para isso usam-se adubos orgânicos e preparados biodinâmicos que incrementam e dinamizam a capacidade intrínseca da planta a ser produtora de nutrientes. Estes preparados simultaneamente apóiam a planta a ser transmissor- receptor e acumulador do intercâmbio da Terra com o Cosmo.
Adubar na biodinâmica significa, portanto, aviventar ou vivificar o solo e não apenas fornecer nutrientes para as plantas.
No seu dia-a-dia o agricultor biodinâmico busca a integração de todos os elementos ambientais agrícolas como culturas do campo e da horta, pastos, fruticulturas e outras culturas permanentes, florestas, sebes e capões arbustivos, mananciais hídricas e várzeas etc. Caso o organismo agrícola se ordene em volta desses elementos, nasce uma fertilidade permanente e a saúde do solo, das plantas, dos animais, do cosmo e dos seres humanos.
Em mais de cinqüenta países da Terra, a Agricultura Biodinâmica é praticada ao serviço do cultivo do meio ambiente e alimentação saudável do ser humano. No mundo inteiro os produtos biodinâmicos são uniformemente comercializados sob a marca DEMETER. A marca garante uma cultura agrícola baseada em medidas novas nos campos culturais, espirituais, políticos, legais, econômicos e ecológicos.
Para o desenvolvimento da agricultura e da cultura em geral no Brasil, será de maior significação achar personalidades suficientes que tenham a coragem e a força de iniciativa de se colocar ao serviço desta renovação da agricultura. Por tudo isso o Café Natura Gourmet faz parte desta renovação.
Para que não fique dúvida: Todo o produtor biodinâmico é um produtor orgânico, mas nem todo o produtor orgânico é produtor biodinâmico. O produtor biodinâmico acredita da potencia dos preparados biodinâmicos para dinamizar os processos vitais, e respeita fases da lua e estações do ano, respeitando a natureza e a relação entre as pessoas em sua atividade, visando criar um organismo agrícola o mais sustentável possível.

Para saber mais acesse: Biodinâmica.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

TAN TAN TAN TAN TAN TAN TAN -PLANTÃO DUASXÍCARAS

ATENÇÃO

INTERROMPO OS POSTS SOBRE O 
NE GOURMET PARA INFORMAR 
QUE ENCERRAM-SE DIA 30.11
AS INSCRIÇÕES PARA O




QUERIA ME INSCREVER. ALGUÉM TOPA?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nordeste Gourmert - DIA 2 - parte 1

Eu gosto de internet. Tenho facebook, difícil viver sem o gmail e seus apetrechos, tenho twitter e blog... Sigo a um tempão a Chef Roberta Sudbrack. Não lembro como cheguei ao twitter dela, mas achei super divertido e inusitado. Ela literalmente diz e mostra o que está fazendo! Posta foto dos pratos, da cozinha, diz a hora que começou a trabalhar, o menu que servirá no restaurante, quando vai fechar a casa, a trilha sonora que toca no momento (adoro isso) e sempre, sempre pergunta se ainda “queremos” ser cozinheiros. Adoro navegar e ir lendo o que ela vai postando. A sensação é de estar jantando no restaurante dela. 

Entrem depois no site, blog e twitter dela. Vale à pena, ela, definitivamente, é uma Chef escritora. 

Pois bem, imaginem quando olhei a programação do NE Gourmet e vi que ela viria? PIREI! 

DA PRIMEIRA FILA:


                                           @robertasudbrack 

Roberta é uma puta Chef. Ela e sua equipe elegem, por ano, uma matéria prima brasileira e trabalham com ela ao longo dos meses. Não pense que ela faz cozinha-laboratório. Da maneira mais simples e com os equipamentos mais rudimentares, eles - ela fala na 3ª pessoa - buscam sabores e texturas diferentes, sem modificar a essência. No rol está o quiabo, a abóbora, o licuri etc. 

Eles permeiam este trabalho com o do restaurante; caçam os melhores ingredientes, que, na mesma tendência dos experimentos, devem ser orgânicos, puros, artesanais. O restaurante não tem cardápio, os produtos destes fornecedores especiais são garimpados dia a dia, respeitando a natureza, e daí nasce o menu do dia. 

Segundo ela, já houve dia que decidiram o jantar às 11:00 da manhã. 


Polentinha amanteigada com farinha de licuri & Sacrilégio 

Seguindo o tema do evento e da própria cozinha dela, o licuri foi o eleito. Ela fez uma farinha para a primeira receita e o picou, depois de assado, de um jeito ‘grossudo’, na segunda. 

Para exemplificar: o licuri, quando está no ponto, sai embalado a vácuo daqui da Bahia pra lá. O fubá? Ah, o fubá vem de uma senhora mineira com mais de 80 anos que debulha com as próprias mãos o milho que será moído no moinho movido a água que pertenceu ao seu avô, mas que hoje já não produz como antes porque a água está mais miúda… 


A polenta é feita de modo simples e paciente. Ainda são acrescentadas a farinha, manteiga e parmigiano ralado na hora. 

A montagem fica assim: polenta, gema poché de ovo caipira, polenta e queijo.

É espetacular! É tudo amarelinho, com pontinhos pretos do licuri. É uma comida muito confortável, quentinha. Saudade...





Sacrilégio é um rolinho de massa brick (japa) recheado com ganache de chocolate amargo e licuri, “enfiado” num caramelo com pitada de sal negro. É di-vi-no. 
Teve quem comesse com os dedos.


Beto Pimentel contou a ela, em público, que eu era sua seguidora no twitter. Virei ponto fixo dela durante a aula e ganhei uma bandeja com rolinhos de sacrilégio!!!! Ueba! Uma honra.

sábado, 20 de novembro de 2010

Nordeste Gourmert - DIA 1

Cada vez mais, enxergo que a simplicidade é a alma do negócio. 

Assistir às aulas ministradas por Edinho Engel e Simon Lau só reforçaram esta idéia. 

Edinho é curador/inventor do evento e proprietário do Amado e do Manacá
É um mineiro boa praça, muito engraçado. Assisti-lo com um dólmã furadinho, faltando um botão – não por desleixo, que fique claro, mas por desencanação – manipulando equipamentos de ponta, ensinando com toda paciência os detalhes do cozimento, na aula inaugural do seu evento, me emocionou. 

Ele apresentou duas receitas: Catitu em panela com polenta e quiabos e Paca em pururca

O catitu não tem muito mistério no preparo, o barato é experimentar a carne.. buena, muy buena! 

A paca foi um show a parte. Pra começar, ela é cozida em cocção a vácuo depois, “pururucada” com um aparelho que parece um secador de cabelo. Foi a primeira vez que vi, vou pesquisar e informo aqui depois. Esta máquina vai esquentando a pele de tal maneira, que antes do óleo entrar na jogada, a carne vai pururucando. Demais! A paca é muito saborosa, não tem consistência de carne vermelha, é muito mais macia e clara. Tem consistência diferente, lembra frango, porco. Mas o sabor é de carne vermelha, bastante encorpado. Quanto a parte pururucada, preciso comentar? 

... 

Simon é dinamarquês, então, tem aquele sotaque todo fofinho. Ele é proprietário do Aquavit, em Brasília, e como Edinho, é colecionador de prêmios. O mais recente foi de Chef do Ano 2011, pelo guia 4 Rodas. (tá?)

A aula dele ensinaria uma Sopa de tartaruga com temperos do cerrado servido com bolinho de tartaruga e pequi

Ele é especial demais, gente! Nos brindou com guariroba, um palmito típico do cerrado, plantado há seis anos no seu sítio, com uma espécie de uva da Amazônia, cultivada por ele também e com manteiga de pequi e biscoito de polvilho assado aberto, em forma de chapa. 
Como foram muitos sabores, vou descrevê-los em partes: 

Pequi – Não gostei... Meus ‘colegas’ adoraram. 

Manteiga de Pequi – Não gostei... Meus ‘colegas’ adoraram. (2) 

Biscoito de polvilho – AMEI! A idéia é genial. É a massa do biscoito, aberta, bem temperada com pimenta e super crocante. Ele serve no couvert do Aquavit com a manteiga. 

Guariroba – Ele fatiou fininho e fritou. Os anéis se destacam mais que nos palmitos comuns, são mais macios e alvos. O sabor é SUPER amargo. Harmoniza bem com cerveja. A cada porção ingerida, o amargor vai surgindo e o não-gole de cerveja te faz sofrer. 
Aliás, tem um bar e quer vendar muita cerveja? Sirva guariroba como petisco. 

Uva da Amazônia – Não experimentei. Ele até pediu sugestões de como usá-la. Perguntado, respondeu que usava in natura e que já tinha experimentado como sorbet. Valeu uma sugestão de caipiroska. 

Sopa de tartaruga - Eu amei! Me senti culpada, mas adorei. O caldo é muito saboroso e leve. A aparência é oriental. O bolinho de tartaruga é feito quase como uma almôndega, fica imerso, dançando naquele caldo translúcido e delicioso! 

...

Descemos as escadas repetindo o copinho de sopa, tomamos uma tacinha de vinho na expand e fomos para o segundo compromisso da noite.

...

Nordeste Gourmet - Ponto Zero

Como prometido, os próximos posts serão sobre o Nordeste Gourmet.

O evento foi concebido por Edinho Engel, que traz para Salvador, chefs super hypados do brasil.


Além de mini aulas e workshops promovidos, o evento conta com expositores de todas as ramificações gastronômicas.


Nos dois primeiros dias, contei com a campainha de Priscila Gradvohl, uma amiga querida. Que além de ter toda paciência de rodar comigo pelos corredores e salas de aula, tirou fotos magníficas.




terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nordeste Gourmet


Gente,


Vou passar os próximos três dias enfurnada no Iguatemi. Tentarei atualizar blog e o face de lá mesmo. Se não der, todo dia a noite, faço a resenha aqui.


Se liguem na programação:http://www.nordestegourmet.com.br/degustacao-e-aulas/ 





Você cozinhou a mais? Não quer jogar fora? Mora na França? Cadastre-se no Marmite!















A França sempre sai na frente. Sem dúvida, o país mais gastronomicamente evoluído do globo. Fico sempre encantada com as novidades que vêm de lá.

Desta vez, eles me aparecem com o Super Marmite:

A idéia é oferecer às pessoas que cozinham a oportunidade de vender on-line as porções extras que preparam e às que comem, e que não têm tempo, de comprar os pratos. 


Em paralelo, outra missão do site é oferecer dicas e idéias de receitas, organizar eventos em torno da cozinha, rastrear grandes promoções para os membros e criar um ranking entre os “chefs” e “foodies” (amo este termo!).

Tem um feito um sucesso tão grande, que tem gente cozinhando exclusivamente para vender no site.




Ah, detalhe: o sistema cadastra os membros por localidade.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pára tudo! Sensuous Mesa

Pára, pára. Melhor food design dos últimos tempos.
Estou impressionada, boquiaberta.

O gênio, xará do meu irmão, chama-se: Ilan Sinai.
Este israelense criou uma linha de louças sensoriais como projeto final do curso "Inclusive Design Industrial" da Academic College Hadassah, em Jerusalém.

Sensuous Mesa - Compartilhando os utensílios de mesa como parte da experiência de refeição

Utensílios de mesa, atualmente, são apenas uma plataforma para o alimento a ser servido. Há uma separação entre a mesa e o alimento em si.
Este projeto nasceu quando ele queria compartilhar a louça, como parte de uma refeição sensorial,  experimentando e fazendo o jantar ser ativo na mesa.
O projeto oferece um menu de três famílias.
Cada família inclui: um primeiro prato, prato principal e sobremesa.

As três ofertas \ famílias são:
1. Sentidos
2. 20-40-10
3. Canais e drenagens

Trufa 2

Me convida na próxima, Boni??

Do blog da Hildegard Angel:

Crônica em torno de uma trufa branca e um ovo orgânico

Há convites e convites. Quando se recebe um convite para almoçar ou jantar na casa de Lou e Boni de Oliveira, sabe-se que será muito mais do que uma mera formalidade, do que uma simples ocasião protocolar, do que um exercício social de retribuições. Pra princípio de conversa porque os Bonijamais recebem pelas convencionais razões de etiqueta. Seu critério é o do coração. Recebem porque querem demonstrar afeto por um amigo, manifestar seu carinho ou seu aplauso e/ou reconhecimento por algo que a pessoa é ou que ela fez. Daí, risquemos do manual do casal aquelas fórmulas sociais batidas em que os anfitriões quase sempre cumprem obrigações...


O outro motivo para se olhar um convite de Boni e Lou de maneira diferenciada é que, quando eles abrem as portas de sua penthouse doPepino, escancaram o coração, a adega e a geladeira, onde guardam (nos três) seus mais preciosos itens. Os sentimentos são os mais calorosos, os vinhos são os de melhores safras e a comida é aquela de se ajoelhar pra comer e rezar agradecendo...


Desta vez, o casal festejava Paulo Müller, o cirurgião plástico, amigo de todo o sempre. E os felizardos comensais, na mesa de 12 lugares marcados, eram Isabel Sued, que acabou de chegar da sua casa na Provence;Miguel Pires Gonçalves, corpo de toureiro, contando que desde os 20 anos só somou dois quilos ao seu peso; João e Lucinha Araújo; Narcisa T., convidando para sua big festa de hoje; Julio Rego, de blazer de linho vermelho e calças listradas de vermelho e branco; José Ronaldo Müller, da equipe deste blog; Marize Müller, mãe do Paulinho homenageado, eBruno Boni, filho de Lou e de Boni, que ontem mesmo partiu, após o almoço, para continuar seus estudos em Nova York...

Abrindo o apetite e os trabalhos, foram servidos champagne Billecart Salmon-Rosé geladísimo ou, para quem preferisse, o vinho Meursault Desiree-Lafond branco, na temperatura correta, ça vas sans dire...


À mesa, aos olhos de todos, o host preparou, ele mesmo, um pudim de alho poró coberto com uma generosa porção de caviar Malossol. Combinação perfeita do sabor suave do poró com o gosto intenso do caviar...


Em seguida, cada um dos 12 foi brindado com uma trufa branca in-tei-ri-nha! As trufas chegaram naquela mesma manhã de ontem, vindas especialmente da região de Alba, na Itália. E cada convidado recebeu seu próprio ralador de trufas, só esperando o momento certo para entrar em ação...



Eis que é servida uma receita inspirada no mestre catalão Ferrian Adrià, doEl Bulli famoso: um ovo cozido em baixa temperatura, por duas horas, ou, para quem preferisse como foi o caso da Lou, um ovo frito. A maioria foi na onda do Boni (onda boa) e escolheu o ovo em baixa temperatura que, de quebra, mereceu pitadas de sal de Bordeaux...


E foi dada a partida no raspa-raspa das trufas + ovos orgânicos, um sucesso. Para acompanhar essa experiência tão rara, um Chevalier-Montrachet 2005 du domaine Leflaive, vinho feito em uma sub-região daBorgonha...


Como pièce de résistence, um capellini (cabelinho de anjo, minha massa preferida, nhamnham!) com manteiga de trufas e mais raspa-raspa. Quem ainda tinha trufa, pediu mais capellini e completou o delírio com um Château Margaux 1985. Depois, se seguiram os queijos franceses e desta vez um Château Haut–Brion 1982...


Paulinho foi várias vezes brindado e ganhou até pequeno discurso da Lou, amorosa e doce, combinando bem com Château D'Yquem safra de 1989(uau!) que acompanhava um sorvete de creme com calda de frutas vermelhas...


Por fim, nessa temporada patriótica pré-eleição, brigadeiros deliciosos, de se bater continência! E viva Boni, o grande anfitrião do Rio, mas que só é total e completo recebendo ao lado da alegria contagiante da Lou, linda as always...

Trufa 1

Trufa de 900 gramas é leiloada na Itália por quase R$ 250 mil
Comprador de Hong Kong levou a iguaria em leilão na cidade de Alba.
Lucros vão financiar bolsas de estudo e caridade, disseram organizadores.

Uma trufa branca gigante foi arrematada neste domingo por um comprador de Hong Kong por € 105 mil (quase R$ 250 mil), num leilão perto da cidade de Alba, norte da Itália, disseram os organizadores.

A trufa, um cogumelo subterrâneo, da família das entuberáceas, que produz corpos esporíferos tuberosos, comestíveis pelo sabor e pelo aroma agradáveis, pesava 900 gramas.

O leilão foi realizado no medieval Castello di Grinzane, numa região da Itália famosa por seus vinhos e trufas.

Copiado do G1

domingo, 14 de novembro de 2010

Genial

Este clipe da OK Go, da faixa Last Leaf, é gênio.

Eles usaram 2430 torradas para filmar em stop motion.
O curta foi fotografado com uma câmera NX100, doada pela Samsung, e a animação foi feita por Geoff Mcfetridg.


Me Gusta - de óleo

A primeira vez que fui ao mexicano Me Gusta, ali no rio vermelho, eles estavam bem no comecinho. O cardápio era improvisado e super embananado. Os garçons não sabiam explicar com precisão os pratos e acompanhamentos. 
Estava com muita fome: levantei e fui embora.
Na semana passada, uma amiga comemorou o aniversário lá; uma ótima oportunidade para tirar a má impressão - pensei.

Fiquei decepcionei com o atendimento desatento e com os pratos que escolhemos. Tentarei mais uma vez, quem sabe dou sorte?

Pedimos:
Uma espécie de temaki - um cone feito com massa de burrito, crocante, recheado de frango defumado e queijo derretido. Estava saboroso, mas pingava óleo;

Quesadilha de frango mexicano grelhado - a massa estava um pouco úmida, mas passava. Quase não tinha frango na massa. Em minha opinião, um pouco mais de folha ajustaria a oleosidade;

Nachos - achei mais oleoso do que deveria.

A quesadilha e os nachos vieram acompanhados de:
Salsa vermelha (molho a base de tomate picante com queijo derretido) - não experimentei;
Guacamole  - muiiiito óleo e pouco sal;
Pico de Galo (salada de temperos picantes) - molho lambão, pouco picante. eu gosto;
Sour Cream (coalhada) - o gosto estava ótimo, mas a consistência, rala.


Cone
Quesadilha









    A MELHOR PEDIDA:

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E aqui em Salvador, heim?

Certamente teríamos que alargar o tempo de espera ou adotar um porta catchup/mostarda a nossa indumentária...



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Beef Wellington


Conheci esta receita num programa de TV que eu adoro; Hell’s Kitchen, de Gordon Ramsay. 
Curiosamente, o “Que  Marravilha” - que eu amo igualmente – ensinou a receita a um garoto, que também tinha visto o Beef no programa do Gordon e já tinha tentado e errado umas 1.000 vezes; 

Diante das coincidências, do fato de eu gostar de todos os ingredientes da receita e do jeito fofo do Claude Troisgros ensinar, resolvi experimentar. 

Fiz a receita em parceria com Mira. Contamos com a preciosa ajuda da querida Nice e a “peruísse” de toda a família. 

Segundo pesquisei, a receita original era com lombo e o patê, de foie gras. 

Existem algumas teorias sobre o nome do prato. Seria em homenagem a Arthur Wellesley, primeiro duque de Wellington ou de que foi batizado por algum chef patriota, querendo dar um nome inglês a uma variação do francês Filet de Boeuf en Croute durante as Guerras Napoleônicas. 

Aqui, na receita de Claude e na receita a seguir, é um filet mignon envolto em patê de cogumelos frescos, parma e massa folhada e o nome é em homenagem a meu sobrinho! Tá bom, né? 

Faça tudo que a Receita  mandar, compre tudo do jeito e qualidade que estão lá. 

Filet Mignon: corte as duas pontas e use apenas o meio;

Parma: Não compre muito fino, ele é a capa protetora que impedirá o patê de umedecer a massa;

Patê de cogumelos: Tenha paciência e espere reduzir bem; 

Massa folhada: compre uma pronta. Se gostar mais maçudinho, faça duas voltas (fizemos uma); 

Molho: foi um caso a parte, não seguimos a receita ao pé da letra, usamos a imaginação e o bom senso. Se você chegou até aqui, também conseguirá criar o seu. 

Resultado final: a receita é muito boa. Imagino que na Inglaterra, os ingredientes sejam corriqueiros, baratos. Aqui no Brasil, não repetiria desta forma. O purê de cogumelos é maravilhoso só que, no meio da massa, ele meio que some. Repetiria o filet com purê de cogumelos! 

Aproveitem:


Combinei de executá-la  num almoço de domingo familiar, em comemoração à chegada de mais um sobrinho. Fiquei pensando enquanto escrevia... O nome, se for menino, poderia ser Wellington. Lu? Tici? Manifestem-se!


terça-feira, 9 de novembro de 2010

O que vem por aí

Próximos posts:

Beef Wellignton  - Programas 'Que Maravilha' e "Hell's Kitchen" - receita executada na integra.

Sites de compras coletivas - A experiência completa: da compra do vaucher à conta.





.

Bar Navona

Desviando de uma palestra budista, encontrei o bar Navona.

Na Território do Rio Branco, uma daquelas ruas aprazíveis, cheias de árvores e sem saída do Itaigara. O boteco funciona, de forma ajeitada, na garagem de um casarão e suas mesas, espalham-se pela calçada. Super ventilado e agradável.
Chamo pelo dono. Um sujeito super falante, orgulhoso do seu bar, sugere o Fumeiro à Moda Navona ($20,00).

Esperamos tomando uma Antártica hiper gelada e papeando com Tonho. Disse que herdou o ponto e o nome do bar de uma antiga pizzaria, que já tentou outros comércios, mas que o bar é seu lugar e, o mais importante, que o fumeiro vinha de Maragogipe!

             Ela chega acebolada numa chapa fumegante acompanha de queijo coalho e mel, à parte.

  
A textura e a cor da carne estavam perfeitas, o queijo, grelhado no ponto certo. O mel é a chave do sucesso, colocado em pitada a cada garfada, garante uma harmonia perfeita. Inclusive com a cerveja.
A-M-E-I !



- Vou ficar devendo a história da carne de fumeiro.


Serviço

Bar Navona
R Território Do Rio Branco, 125 – Pituba
Tel. 3240.4792
Aceita cartões

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Meu primeiro livro culinário

Quando fui morar sozinha, ganhei de Ina meu primeiro livro de receitas. Era o DONA BENTA - COMER BEM, um clássico com mais de 1 milhão de exemplares vendidos desde seu lançamento em 1940. 
Assim que fui presenteada me dispus a cozinhar. Passei simplesmente UM ano tentando acertar estas receitas. Tudo que eu fazia saia ruim, errava algum detalhe. Magicamente, depois deste tempo, comecei a acertar!
Dentre as muitas receitas que eu sigo, tem esta de bolo de chocolate.
Acompanhe-a neste vídeo arte chiquérrimo feito por meu querido Manoel Mattos:


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Forma de boteco, ativar!

Já tinha lido sobre uma nova tendência gastronômica francesa: o nascimento de pequenos bistrôs a partir de tradicionais restaurantes.

Numa versão com cardápio enxuto que utiliza ingredientes de primeira, mas preparados de maneira simples, em um ambiente menor, mais aconchegante, com menos funcionários. Uma excelente idéia que cabe em mais bolsos.

Guardando as devidas proporções e transformando em boteco o bistrô francês, me deparei com dois lugares que representam bem esta contemporaneidade em pleno Brasil, Bahia, Salvador, na mesma rua da Barra. Nestes casos, os bares surgem substituindo os restaurantes, mas note como o espírito é o mesmo.
  
LA LUPETTA
 Versão “botequizada” do restaurante italiano La Lupa. Fica numa calçada, na Marques de Leão, com mais 2 bares. Um, já bem conhecido, é o Habeas Copos e o outro, uma galeteria que agora não recordo o nome.

Parece que eles ainda estão se organizando, não aceitam cartões de crédito e trabalham de forma confusa com os outros dois bares. Nesta pegada coletiva, você pode pedir dos três cardápios; seu serviço e conta  será o do bar cuja mesa você sentar. 

O cardápio é focado em antepastos, mas tem também alguns pratos do dia. Achei que o cuidado com a matéria prima reflete bem a idéia de mini restaurante, porém, o cardápio tem muitas opções com pão entre os ingredientes. Atenção também ao ajuste nos temperos e texturas, no mais, é uma boa opção de boteco italiano. Recomendo um rolinho de berinjela: impecável.

Como os bares têm contrato de exclusividade com a Nova Schin, pedimos o máximo de pratos que agüentamos harmonizar com esta ingrata cervejinha e partimos para o


.3 SNACK BAR
O Ponto Três é um barzinho japonês, pequenininho, colado ao Edifício Oceania. Segundo eu soube, o dono, Hisanori Moritaka, foi dono de um dos primeiros restaurantes orientais da Bahia.
Ele tem quatro mesas e uns poucos acentos no balcão. O proprietário comanda as grelhas, a esposa, a cozinha subterrânea e um garçom completa o serviço.

Nesta vibe, surge um menu concentrado em espetinhos e petiscos tradicionais. O prato mais caro é um polvo que custa R$22,00 – super barato. Gostei de tudo que experimentei com exceção do Yakisoba, que é feito com macarrão do tipo instantâneo. Menção honrosa ao Guioza, que foi cozido e tostado de maneira correta e a torta búlgara, que apesar da aparência artificial do creme de leite, estava perfeita!

As cervejas servidas são as de 600ml - Skol e Itaipava - desta vez, o que nos tirou do bar foi a quantidade...


Siga as fotos dos pratos, na sequência de consumo:


      

        







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