Eu gosto de internet. Tenho facebook, difícil viver sem o gmail e seus apetrechos, tenho twitter e blog... Sigo a um tempão a Chef Roberta Sudbrack. Não lembro como cheguei ao twitter dela, mas achei super divertido e inusitado. Ela literalmente diz e mostra o que está fazendo! Posta foto dos pratos, da cozinha, diz a hora que começou a trabalhar, o menu que servirá no restaurante, quando vai fechar a casa, a trilha sonora que toca no momento (adoro isso) e sempre, sempre pergunta se ainda “queremos” ser cozinheiros. Adoro navegar e ir lendo o que ela vai postando. A sensação é de estar jantando no restaurante dela.
Entrem depois no site, blog e twitter dela. Vale à pena, ela, definitivamente, é uma Chef escritora.
Pois bem, imaginem quando olhei a programação do NE Gourmet e vi que ela viria? PIREI!
DA PRIMEIRA FILA:
@robertasudbrack
Roberta é uma puta Chef. Ela e sua equipe elegem, por ano, uma matéria prima brasileira e trabalham com ela ao longo dos meses. Não pense que ela faz cozinha-laboratório. Da maneira mais simples e com os equipamentos mais rudimentares, eles - ela fala na 3ª pessoa - buscam sabores e texturas diferentes, sem modificar a essência. No rol está o quiabo, a abóbora, o licuri etc.
Eles permeiam este trabalho com o do restaurante; caçam os melhores ingredientes, que, na mesma tendência dos experimentos, devem ser orgânicos, puros, artesanais. O restaurante não tem cardápio, os produtos destes fornecedores especiais são garimpados dia a dia, respeitando a natureza, e daí nasce o menu do dia.
Segundo ela, já houve dia que decidiram o jantar às 11:00 da manhã.
Polentinha amanteigada com farinha de licuri & Sacrilégio
Seguindo o tema do evento e da própria cozinha dela, o licuri foi o eleito. Ela fez uma farinha para a primeira receita e o picou, depois de assado, de um jeito ‘grossudo’, na segunda.
Para exemplificar: o licuri, quando está no ponto, sai embalado a vácuo daqui da Bahia pra lá. O fubá? Ah, o fubá vem de uma senhora mineira com mais de 80 anos que debulha com as próprias mãos o milho que será moído no moinho movido a água que pertenceu ao seu avô, mas que hoje já não produz como antes porque a água está mais miúda…
A polenta é feita de modo simples e paciente. Ainda são acrescentadas a farinha, manteiga e parmigiano ralado na hora.
A montagem fica assim: polenta, gema poché de ovo caipira, polenta e queijo.
É espetacular! É tudo amarelinho, com pontinhos pretos do licuri. É uma comida muito confortável, quentinha. Saudade...
Sacrilégio é um rolinho de massa brick (japa) recheado com ganache de chocolate amargo e licuri, “enfiado” num caramelo com pitada de sal negro. É di-vi-no.
Teve quem comesse com os dedos.
Beto Pimentel contou a ela, em público, que eu era sua seguidora no twitter. Virei ponto fixo dela durante a aula e ganhei uma bandeja com rolinhos de sacrilégio!!!! Ueba! Uma honra.
7 comentários:
e pra mim, pobre mortal, nada, né? nem um rolinho....isso sim é sacrilégio!
rsrsrsrs
adoro ler suas experiências!!!!!
bjs
e receitinhas?
Menina, toda vez que fazem um programa sobre alta gastronomia eu vejo ela, Claude, Helena Rizo e Alex Atala. Hahaha! Acho ela massa. Uma vez ela explicou um caviar de vagem ou qquer outra coisa. Não lembro bem... Sim, e cadê essa bandeja de sacrilégio? Hein? rsrs Bjo, Liu!
Lidia ... seu blog tá uma delicia mesmo ... e o pior é que corremos o risco de engordar só em ler.
Camapnha para coloca-lo em prática numa senfraria especial do Blog.. .que tal ? rs
bjs
poxa, uma bandejinha toda pra vc?? sensacional! q delicia assistir ela assim de pertinho...! ela é o maximo!
Oi Lídia... Muito legal o seu blog!! Tô acompanhando, viu?!
Bjos
Mrafa: vc nao foi pq nao quis.. rss
Yara: estou criando a página
Cati: era caviar de quiabo!
Moniquinha: dividi com meu coleguinhas! mas podia ter trazido e congelado. kkk
Rapha: que legal! seja bem vindo e comente a vontad. bj
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