Definitivamente não quero mais me comprometer com postagens. Fico me obrigando a tratar o blog com cronologia, esquema diário. Isso tem me bloqueado.
As experiências em São Paulo foram muito intensas, ainda não consegui terminar de descrevê- las.
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Uma das vivências foi ver a Ina fazendo um bobó de camarão.
Ela é muito sábia, tem um jeito especial (e engraçado) de explicar as coisas.
Por ali, acompanhando a separação dos ingredientes devidamente pesados, me ofereci para picar os temperos. Espantei- me com a quantidade de cebola: uma média. Não digo nada - era um bobó para 8 - e começo a cortar. Olha, não sou chef, mas sei a técnica de cortar uma cebola. Em 2 minutos termino e apresento a Ina:
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Penso: Oi, do mesmo tamanho?!
Mas quem sou eu, né? Com muito esforço e umas 10 apresentações seguidas de recusa depois... A tábua estava lotada de cebola, parecia que tinha picado umas 10 unidades. Juro!
Ela pesou e nem usou toda. Fiquei pasma. Fiz uma rápida retrospectiva da quantidade de cebola que usava e quão grande e desuniforme eu picava. MEU DEUS!
Sobre o aipim, tratado num post anterior, com ensinamentos Ina feelings: “o aipim tem seu preço”.
Pois é, depois de cozinhar, tirar aquele fiapinho do meio, ela dispensou metade. Nem todos tinham a consistência correta.
Ela optou por um bobó ameno, com menos dendê e trocando o tradicional caldo de ‘casca’ de camarão por um de legumes.
Usou camarões grandes e leite coco natural. Ficou um escândalo.
Infelizmente não anotei a receita... Vou pegar e posto aqui.
Também não tirei fotos e não achei uma foto que ilustrasse a cor, o aspecto do bobó de Ina.
Só para não ficar no ar:
Um dia explico melhor sobre a Ina e o restaurante dela, o Mestiço. Tenho um post em andamento.
Para adiantar, ela é prima- irmã dos meus pais, considerada tia, amada como mãe. Foi no Mestiço, meu primeiro emprego, que descobri o que queria fazer pro resto da vida.
Depois desta empreitada, já cozinhei algumas vezes e com essa nova perspectiva “pique mais/use menos”, acho que obtive melhor resultado.
Não sei se você deve experimentar: É UM CAMINHO SEM VOLTA! Nunca mais na vida conseguirá picar aleatoriamente uma cebola.
Ah, sim! Já ia esquecendo:
8 comentários:
cortar sem abrir a boca (falar, rir respirar pela boca) faz com que o olho não arda.
Tente....respire apenas pelo nariz e fique de boca fechada que não vai arder....
definitivamente: só dar pra ler seu blog depois de almoçar!!! também quero um bobó ameno!
beijos e sucesso
tá certo, anônimo. em silencio, cortando rapidamente!
ahhh tel, vou pegar a receita e podemos tentar fazer!
Amei! E deifinitivamente não sei cortar cebola! Bjs
anônimo, do latim, anônimus
quero esse bobó!!!!
hahahahahah geeenial! fiquei imaginando a Ina falando "não, liu.. precisa ser menor, bla bla bla" ahahah ela é realmente o maximo!
saber cortar uma cebola e seu devido tamanho muda a vida, nao muda? a minha também mudou!! :)
Já me explicaram que a cebola arde pq o vapor que ela solta reage com a água que tem o nosso olho. Não sei se é verdade. Mas reagindo o vapor da cebola com a agua da pia ajuda bastante. Eu descasco, corto ela no meio, lavo na agua fria e depois começo a picar.
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